segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A ÉTICA DO SENADO PRECISA DE CONSELHO

Por decisão do presidente do Conselho de Ética, o senador Leomar Quintanilha(PMDB/TO), decidiu agrupar os dois últimos processos contra o presidente da casa, Renan Vacalheiros(PMDB/AL), com uma canetada e ainda por cima, veja o absurdo, indicou como relator o mais fiel aliado e ganhador do Troféu Abobrinha(veja abaixo porquê) que é ninguém menos que o senador Almeida Lima(PMDB/SE).
É apenas coincidência que todos os envolvidos sejam do mesmo partido. Assim como é apenas coincidência que o designado relator tenha recebido de presente do chefe Renan o controle do diretório do partido em Aracaju, cidade onde quer ser prefeito.
A oposição - leia-se DEM - prometeu recorrer da decisão. O PSDB prefeiriu se calar diante do escândalo do mensalão tucano/tucanoduto mineiro que tende a ganhar as ruas assim que o Procurador-geral da República acionar o STF. Princippalmente porque o ex-presidente FHC foi colocado no olho do furacão pelo senador e ex-presidente nacional do partido Eduardo Azeredo, de Minas Gerais.
O comportamento mais aguardado é do PT, idealizador da unificação dos processos, segundo o senador Leomar. Espera-se também uma reflexão de como irão agir os senadores do partido diante do desgaste ocorrido com a absolvição de Renan Vacalheiros e dos 6 votos covardes de abstenção atribuídos ao PT, um deles dado pelo senador Aloísio Mercadante(PT/SP). O PT vai querer assumir a responsabilidade por outra absolvição de Renan?

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