terça-feira, 16 de outubro de 2007

MAJORITÁRIA INFIDELIDADE

Está marcada para amanhã a sessão no TSE que irá decidir sobre a fidelidade partidária aplicada aos cargos majoritários: prefeito, governador, senador e presidente.
O TSE decidirá se a regra aplicada aos cargos proporcionais - vereador, deputado estadual e federal - valerá também para os m
ajoritários. A regra diz que se o político migrar para outro partido, seu partido de origem poderá reaver o mandato.
As repercussões, em caso de confirmação, serão devastadoras. A começar pelos senadores, antes oposicionistas, que estão se abrigando no governo. Assim como para milhares de prefeitos pelo Brasil que migraram para partidos da base dos governadores eleitos em 2006. Só na Bahia, pelo menos 150 prefeitos, dos 417 municípios, trocaram de partidos para se aliarem ao novo governo.
Se o TSE decidir pela tese da fidelidade, não se sabe ainda de que forma os partidos de origem poderão reaver seus mandatos, justamente por se tratar de cargos majoritários que exceto os senadores, estão no poder executivo administrando cidades e estados.
Espera-se, no entanto, que o Tribunal Eleitoral
reafirme a tese, até porque, não existe "meia" fidelidade.

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