Senador pelo PDT, Jefferson Péres foi um político coerente com suas convicções e sua história - um modelo de ética - características ausentes na maioria da classe política no país. Em agosto de 2006 ele fez um discurso, já considerado antológico, no qual falou da sua decepção com a política brasileira, de ética e transparência. Sentimento, aliás, compartilhado por todos, que teve como porta-voz este nosso representante.
A vida pública do líder do PDT no Senado e agora seu falecimento, para nós eleitores tem um significado muito maior e ambos servem como aprendizado para acabar com mitos e descartar generalizações.
Generalização de todo tipo é um erro. Dizer que não existem políticos sérios e honestos, é um erro grosseiro. Jefferson Peres esteve na vida política brasileira para provar o contrário: Sim, existem políticos sérios e honestos!
O problema é que os políticos corruptos, até mesmo por causa dos escândalos, têm mais notoriedade e presença midiática que políticos como o senador amazonense. Quantos brasileiros conheciam o senador Jefferson Péres? A maioria talvez nunca tenha ouvido falar dele, até agora. De outro modo, políticos como Renan Calheiros, José Dirceu, Roberto Jefferson, mensaleiros e sanguessugas são figuras fáceis na memória de todos.
Que a sua vida não tenha sido em vão e que a sua morte, e toda a publicidade decorrente dela, também sirva para desmistificar falsas impressões e desserviços à democracia, como é o voto nulo.
O voto é um instrumento que a democracia nos oferece para eleger pessoas como Jefferson Péres. Basta ter responsabilidade e se comportar como agente político mais ativo, não apenas como mero observador. Dizer simplesmente que todo político é corrupto e que o voto nulo é a melhor solução contribui apenas para a eleição de políticos corruptos e impede, ao contrário, a eleição de políticos como Jefferson Péres.
Bernard Shaw tem uma frase emblemática: "Liberdade significa responsabilidade, é por isso que a maioria das pessoas a teme". Todo mundo quer ter liberdade - a democracia - mas não quer ter responsabilidade decorrente dela, que é a fiscalização dos seus representantes e a recusa a compra de votos, por exemplo. Voto nulo é o maior significado da palavra irresponsabilidade neste contexto.
Jefferson Peres demonstrou que no Brasil é possível ter as duas coisas ao mesmo tempo.
A vida pública do líder do PDT no Senado e agora seu falecimento, para nós eleitores tem um significado muito maior e ambos servem como aprendizado para acabar com mitos e descartar generalizações.
Generalização de todo tipo é um erro. Dizer que não existem políticos sérios e honestos, é um erro grosseiro. Jefferson Peres esteve na vida política brasileira para provar o contrário: Sim, existem políticos sérios e honestos!
O problema é que os políticos corruptos, até mesmo por causa dos escândalos, têm mais notoriedade e presença midiática que políticos como o senador amazonense. Quantos brasileiros conheciam o senador Jefferson Péres? A maioria talvez nunca tenha ouvido falar dele, até agora. De outro modo, políticos como Renan Calheiros, José Dirceu, Roberto Jefferson, mensaleiros e sanguessugas são figuras fáceis na memória de todos.
Que a sua vida não tenha sido em vão e que a sua morte, e toda a publicidade decorrente dela, também sirva para desmistificar falsas impressões e desserviços à democracia, como é o voto nulo.
O voto é um instrumento que a democracia nos oferece para eleger pessoas como Jefferson Péres. Basta ter responsabilidade e se comportar como agente político mais ativo, não apenas como mero observador. Dizer simplesmente que todo político é corrupto e que o voto nulo é a melhor solução contribui apenas para a eleição de políticos corruptos e impede, ao contrário, a eleição de políticos como Jefferson Péres.
Bernard Shaw tem uma frase emblemática: "Liberdade significa responsabilidade, é por isso que a maioria das pessoas a teme". Todo mundo quer ter liberdade - a democracia - mas não quer ter responsabilidade decorrente dela, que é a fiscalização dos seus representantes e a recusa a compra de votos, por exemplo. Voto nulo é o maior significado da palavra irresponsabilidade neste contexto.
Jefferson Peres demonstrou que no Brasil é possível ter as duas coisas ao mesmo tempo.
Abaixo, o vídeo do discurso do senador:
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