Outro dia, daqueles bem chuvosos na capital da boa terra, enquanto aguardava em um dos quilométricos engarrafamentos e cansado de ouvir as mesmas notícias nas rádios sobre os incontáveis pontos de alagamento por toda a cidade, decidi procurar meus velhos Cds e acabei encontrando Marisa Monte e a primeira faixa do álbum, a tropicalista música de Caetano Veloso e Gilberto Gil - que dá título a este escrito - criada no auge da contra-cultura no mundo, o inesquecível ano de 1968. Naquela situação pensei se não poderia "caetanear" (perdoem a ousadia!) um pouco sobre os idos de agora, ao menos relembrando o refrão.
Traduzido do latim, o título significa a política do pão e circo utilizada pelo Império Romano - através das lutas de gladiadores - para manter a população o mais distante possível das questões políticas e sociais. Nada a ver com o programa Bolsa Família...
A candidata governista Dilma é personagem recorrente por aqui graças as suas peripércias seja como pré-candidata, seja como ministra. A útlima, que eu fiquei sabendo, foi a publicação da biografia no site dela - e que ela não escreve - na qual a foto (acima) que incluíram não era dela, mas da atriz Norma Bengell na histórica Passeata dos Cem Mil em 1968 contra a ditadura no Rio de Janeiro. Para piorar o web-assessor dela teve a estupidez de culpar os internautas que interpretaram errado a fotografia. O erro é só nosso! Como alguém poderia imaginar que a mulher da foto do meio não é a candidata rebolation? Não custa recordar que a ministra é reincidente, não lembra da mentira sobre o doutorado e o mestrado?
"Mas as pessoas na sala de jantar, são ocupadas em nascer e morrer".
Chegou hoje ao Brasil o ilustre ícone da lulo-democracia Hugo Chávez, que em parceria com o nosso presidente, apoia o Irã em suas pretensões de dominar a tecnologia nuclear, mesmo que o país dos aiatolás negue a existência do Holocausto e defenda a extinção de Israel. Que fique bem claro que a tecnologia nuclear seria exclusivamente para fins pacíficos...
"Mas as pessoas na sala de jantar, são ocupadas em nascer e morrer".
A violência na Bahia atinge níveis cada vez mais assustadores. Bancos, lotérias e agências dos correios são assaltadas ao mesmo tempo por quadrilhas que aterrorizam cidades do interior. Na capital e RMS o número de assaltos, saidinhas bancárias, roubo de veículos e assassinatos - quando não chacinas - tem crescido em progressão geométrica. Não estou aqui para dizer que a gente tem que sair por aí em caminhadas pela paz vestidos de branco, mas demonstrar nosso descontentamento com o desgoverno e falta de autoridade que imperam. Que seja apenas no dia da eleição...
"Mas as pessoas na sala de jantar, são ocupadas em nascer e morrer".
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