A imprensa baiana tem se dividido com relação ao futuro da chapa PSDB/PRB. Enquanto parte dela informa que a decisão do comando nacional do PRB é a candidatura a prefeito de Varela e que esta é irreversível, do outro lado dizem que o presidente da Rede Record(?!) está tentando salvar a aliança.
Uma pergunta que se faz é sobre o poder extra-partidário que possui o presidente de uma rede de televisão, em São Paulo, de decidir sobre uma eleição na cidade do Salvador. Os acordos e alianças deveriam ser feitas entre partidos. Há ainda o envolvimento da Igreja Universal na candidatura do apresentador Varela.
Depreende-se daí o quão insignificante é este partido, cuja direção na realidade cabe a um presidente de uma Rede de Televisão e a uma igreja neo-pentecostal. Misturando política e religião quem perde é a democracia.
A Igreja Universal, aliás, esteve envolvida em uma orquestração contra a liberdade de imprensa, que publicou reportagens sobre a instituição que não gostou de ver certas "informações" estampadas nas capas de jornais e revistas país a fora. Em nome de fiéis e com ações semelhantes ajuizou ações pelo Brasil contra os jornais e revistas para impossibilitar, ou dificultar, a defesa. Contudo, o Poder Judiciário percebeu a "artimanha", está arquivando todas as ações da igreja e a condenando por litigância de má-fé.
Voltando ao apresentador, há informações(nada fidedignas), inclusive no site de relacionamentos Orkut, que a chapa pode ser Varela/Imbassahy. Difícil de acreditar porque Varela pertence a um partido pequeno, tem menos de um minuto no horário eleitoral e nunca foi testado em eleições.
Imbassahy, por outro lado, é ex-prefeito, tem certo tempo na televisão e tem um partido que fornece toda estrutura necessária para a campanha. Sem contar nos projetos do partido para o Brasil em 2010, que passam pela Bahia e pelas eleições municipais.
Como na política tudo é possível, e na Bahia absurdo tem precedente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente. Concorde. Discorde. Pense. Reflita