Foto:Welton Araújo / Agência A Tarde
Os rodoviários da capital decidiram entrar em greve a partir da quarta-feira da próxima semana. Ontem à noite pararam a região do Iguatemi, causando longos engarrafamentos na Rótula do Abacaxi e Bonocô, afetando toda região. Até lá, cumprem-se todos os trâmites obrigados por lei.
Será que a potencial greve dos rodoviários nada tem a ver com as eleições municipais? Será apenas coincidência que o líder deles seja J. Carlos, do PT?
PT, partido que rompeu com o governo praticamente às vésperas da eleição e que hoje faz forte oposição? PT, partido que está dentro de um conflito interno entre pré-candidatos no qual o líder dos rodoviários declarou preferência por um dos candidatos que não conta com o apoio da maioria da militância? A demonstração de força foi para dentro do partido, ou foi para o prefeito João Henrique(PMDB)?
Da mesma forma como ocorreu com outro partido, o ex-aliado PCdoB. Na pauta para a negociação do salário dos professores municipais a ex-secretária de Educação do governo João Henrique, a vereadora e pré-candidata a prefeita Olívia Santana, apareceu em fotos liderando a classe contra o aumento de 5% oferecido pelo governo e propondo greve.
Da mesma forma como ocorreu com outro partido, o ex-aliado PCdoB. Na pauta para a negociação do salário dos professores municipais a ex-secretária de Educação do governo João Henrique, a vereadora e pré-candidata a prefeita Olívia Santana, apareceu em fotos liderando a classe contra o aumento de 5% oferecido pelo governo e propondo greve.
Já é esquisito a ex-secretária recém-saída do governo liderar uma greve contra o governo do qual fez parte durante 3 anos. Mas estranho é que o governo estadual(PT) ofereceu 4,5% de aumento e o partido(PCdoB) não reagiu com tanta virulência. Melhor, não reagiu. Não é muito estranho?
Primeiras e opostas consequências das eleições municipais: intensa movimentação dos partidos políticos em busca de alianças e imensa paralisação do trânsito soteropolitano causando enormes engarrafamentos.
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