terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pensamento: Rodin como herança


Rodin está na Bahia, vamos comemorar! Peças como "O Pensador" e "O Beijo" podem ser admiradas de perto por baianos e turistas durante os próximos 3 anos no Palacete das Artes. Durante este período, Salvador será destino de turistas que viajam não apenas em busca de sol, praia e reggae.
Quem vê a propaganda do governo da Bahia acredita piamente que o museu é conquista exclusiva do PT. Devemos reconhecer que a implantação do museu deu-se neste governo, que na oposição classificava o projeto de provinciano e colonialista. Vão esquecer da iniciativa e luta de Paulo Souto, ACM e Paulo Gaudenzi, à época Secretário de Cultura e Turismo? Assim como Stálin fez com Trótsky, ao retirá-lo de foto histórica e apagá-lo dos livros e dos registros "revolucionários"...e eles eram companheiros!
Penso não ser  justo um governo cujos expoentes criticavam acidamente agora serem parabenizados pela instalação do museu. Até quando vão ignorar a efetiva participação dos adversários em um governo que se diz democrático e republicano? Podemos até dizer que o museu é uma conquista "de todos nós", desde que todos estejam realmente incluídos.
OK. É uma prática do PT. Continua fazendo terror com a possibilidade de volta dos tucanos ao governo federal, mas manteve a política econômica do governo passado, inclusive, pescando em seus quadros um deputado federal para ser presidente do Banco Central. Atualmente, ele está cotado até para ser vice na chapa de Dilma!? E o programa bolsa-família, não tem um tucano na certidão de nascimento? Eta herança maldita...
Ainda na Bahia, obras inauguradas com o selo do PT tiveram início ou eram projetos do governo passado, que por uma razão óbvia - não foi reeleito - não foram executados. Mas tudo bem, a regra da política é: os créditos são de quem inaugura.
Estranho como um projeto de cunho colonialista e provinciano transformou-se em um museu que coloca a Bahia na rota do circuito das artes no mundo!? Engraçado o atual secretário estadual de cultura ser parabenizado pelo grande feito por aqueles que antes criticavam o projeto que iria de alguma forma fragilizar a cultura baiana!?
Concluindo. À César o que é de César; À Paulo o que é de Paulo; À Antônio o que é de Antônio e a Jaques o que é de Jaques. Rodin é de todos os baianos!
Fui. Antes que a patrulha venha atrás de mim...
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Um comentário:

  1. KKKKKKKKKKKKK Juro que eu não sabia desse bafafá em torno da vinda do museu.Eu já havia planejado que irei visitá-lo em minha próxima viagem a salvador.Idependente do "pai da criança", rsrrsrs acho que é motivo de muito orgulho para a Bahia poder abrigar um acervo de tamanha importância.Sei que vou me emocionar diante do pensador e queira Deus eu não chore como já aconteceu quando eu me vi diante de um quadro da Tarsila no MAM.rsrsrsrsrs Abração, Cintra!!!

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