sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O assunto: Política na República


Aprendi a chamar a Constituição Federal de 1988 de Constituição Republicana com o magnífico Advogado e Professor Luiz Viana Queiroz.


Falando em republicana, república... vou falar do Partido da República(PR), partido mais falado nessa semana que antecede o prazo final para o famigerado troca-troca de partido antes das eleições municipais de 2008.


O PR está no centro das atenções na Bahia e no Brasil.


O atual PR, não custa lembrar, nasceu da fusão do PL(Partido Liberal) com o PRONA(partido de Enéas). Ele sempre esteve atrelado ao PSDB no âmbito nacional e na Bahia sempre foi um partido aliado do DEMOCRATAS(ex-PFL).


As regras do jogo começaram a mudar quando o PL tornou-se a porta de entrada do PT junto aos empresários ao escolher como vice-presidente o empresário mineiro José Alencar. Desde então é aliado de primeira hora. Essa aliança foi um dos primeiros motivos do afastamento não-voluntário imposto ao partido àqueles que eram contra, como a ex-senadora Heloísa Helena, hoje no PSOL.


Na Bahia, o PR sempre foi partido integrante do carlismo, possuindo em seus quadros vários ex-integrantes do PFL. A principal novidade na política baiana foi a filiação do ex-governador e atual senador César Borges, já na condição de presidente da legenda.


Ele foi nomeado presidente da legenda antes mesmo de se filiar. "PENSE NUM ABSURDO, NA BAHIA TEM PRECEDENTE". Essa frase dita pelo ex-governador Mangabeira continua muito atual, como se percebe.


Além de ganhar mais um senador, e reforçar a base governista no senado - muito frágil - o partido na Bahia tornou-se aliado do governador Wagner(PT). Não se sabe em que condições, mas já se comenta que haverá mudança no secretariado no ano que vem talvez para acomodar novos aliados.

Eu me pergunto: Negociações republicanas?

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