No dia 4 de abril, no sábado, pude refletir sobre educação. Não a educação formal - que se aprende na escola - mas a domésica, aquela que aprendemos em casa. Ou não!
Por que pensei em educação? Porque no sábado foi comemorado o aniversário de 90 anos da pessoa mais educada e fina que eu conheço, Dona Catarina.
Falar da polidez, educação e fineza de D. Catarina é 'chover no molhado', todos aqueles que a conhecem, sabem da educação que possui. Para resumir, poderíamos definir Dona Catarina como uma dama, no melhor sentido da palavra.
No mesmo dia, em outro evento, pude constatar que educação doméstica não é para todos. O que sobra em uns, falta em outros.
Pois bem, estava eu sentado na mesa quando uma certa movimentação começou a acontecer no espaço da festa. Depois, percebi que era um dos representantes do município que havia chegado.
Do alto - ou seria de baixo? - de sua petulância, o ser pedante e pernóstico adentrou o espaço em que me encontrava junto com outras pessoas(em várias mesas) e com toda a deselegância que lhe é peculiar falou apenas com algumas pessoas e rodou seus calcanhares em direção a uma mesa afastada das outras e assim permaneceu durante todo o evento, isolado.
Reflito sobre o tema não só pela coincidência dos eventos, principalmente porque a personagem mal-educada é uma autoridade, um representante do município. E daí passo a me questionar como um ser humano desta estirpe conseguiu ser eleito mesmo com tamanha falta de educação. Ou será que a 'educação' que dispensou aos outros ano passado durante a campanha era puro fingimento, para não dizer encenação e falsidade?
Desenvolvendo o raciocínio, vou um pouco mais longe e fico a me perguntar se o fato de ocupar um cargo e se revestir de 'autoridade', a personagem não se coloque acima do bem e do mal? Para ir mais longe, começo a refletir e chegar a conclusão que esta atitude é de se esperar em certas pessoas que fazem de um tudo para chegar ao poder e quando lá chegam, deixa pra lá...
Incrível como no mesmo dia pude estar diante de duas pessoas completamente diferentes. De um lado, a fina flor da educação Dona Catarina e do outro, o representante máximo da falta dela. Pensei no que poderia simbolizar esta diferença e me lembrei do abismo, é a visão perfeita.
Aprendi desde pequeno que é de bom alvitre cumprimentar as pessoas quando chego em algum lugar e ao sair, a dizer "bom dia", "boa tarde", "boa noite", "com licença", "por favor" e "obrigado", as tais palavras mágicas.
Espera-se um mínimo de educação, principalmente daqueles que ocupam cargos de relevo na sociedade, até para servir de bom exemplo para os outros, os representados. Infelizmente, com este tipo de representante, é daí para pior!
Muito boa sua análise,por um momento no meio do texto pensei que seria esdrúxula a comparação mas quando veio o desfecho percebi o quanto sábio voce foi ao denominar de "abismo" essa bipolaridade entre o ápice do que é bom e a cratera movediça do que se abomina.
ResponderExcluirA omissão do nome do renegado foi exata.Afinal, o cedro é de Dona Catharina.
Quero aproveitar e mandar um abraço para Diogo Martins que estava lá nesta festa propagando seu blog.Peguei-o no flagra!Mas eu cheguei a tempo de dizer que eu também leio e aprendo muito com voce.
Abraços.
Caro colega:
ResponderExcluirQuero dizer que sou grato por fixar o link do CONEX@O IPIRÁ>SAMPA em seu blog. Nossa última postagem marca um ano na web e faz referências aos nossos parceiros como forma de reconhecimento pela força na divulgação.
Grande abraço,
REN@TO S@NTOS